quarta-feira, 27 de maio de 2009

Da. Arcanja Maria de Jesus

Arcanja Maria de Jesus, viveu entre os anos de 1867 e 1969. Dedicou sua vida ao trabalho como parteira no povoado do Carrilho, nas cercanias de Tanabi, Ecatu e Cosmorama...
Vó Arcanja como era conhecida, ajudou a trazer muitas almas a vida e tambem a encamia-la para o reino do ceu...
Sempre dedica e preocupada tratou de construir um cemitério cercado e lasca de aroeira para o sepultamento de criança até os sete anos de idade...
Video sobre a festa dos anjinhos que mostra um pouco dessa cultura que dura a mais de um seculo, esta disponivel no youtube com o titulo de " festa dos anjinhos" um video de vinte minutos dividido em quatro partes...

http://www.youtube.com/watch?v=ZyArmmEzhUM

Cemitério dos Anjinhos


Neta de Da. Arcanja Maria de Jesus fundadora do cemitério dos anjinhos

Festa dos Anjinhos



Na cidade de Cosmorama em uma vila agrícola conhecida como vila do Carrilho, próximo a vila Estação, todos os anos na data de 3 de maio os moradores da vila do Carrilho celebram a festa dos Anjinhos.

Devido à dedicação de Dona Arcanja, parteira local, que recebia os vivos, tratou também de cuidar daqueles que partiam desse mundo para o outro. Mandou cercar um quadrado com lascas de aroeira e ao centro uma enorme cruz abençoando o cemitério dos anjinhos, crianças menores de sete anos que morria na comunidade do Carrilho eram ali sepultadas.

O dia 3 de maio comemora-se o dia de Santa Cruz, tradição deixada por Dona Arcanja seguida pelos seus netos e bisnetos. No dia 3 de maio de todos os anos, as mulheres da comunidade do Carrilho seguem a tradição, prepara o cemitério dos anjinhos para festa não mais com casca de laranja sem sua polpa como uma espécie de candeia, mas com garrafa pet cortadas ao meio posta entro os bambus, com uma vela ao centro, formando um lindo espetáculo de luminárias em um descampado na escuridão.

A vila do Carrilho fica entre as cercanias das cidades de Cosmorama, Ecatu e Tanábi, posicionada as margens da antiga estrada do Taboado, uma importante estrada de ligação comercial entre o estado do Mato Grosso e São Paulo.
Vídeo produzido e editado por Peterson F. Santos, graduado e pós-graduado em História, pela FAECA de Monte Aprazível-SP..... Contatos e-mail ( pit-jones@hotmail.com ) fone: (17) 9756-6100 / (17) 9192-9976 e (17) 32384559

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Annibal Vieira luta na revolução de 1932...



Segundo o livro Cipó Torto: A vida de Annibal Vieira.
Annibal se alistaria na Revolução Constitucionalista de 1932, com a promessa de ser anistiado pelos processos criminais que corriam em diversas Comarcas.
Alistou-se em Barretos.
Ao terminar a Revolução, trouxe varios oficios das autoridades constituídas, atestando ter sido um soldado disciplinado e admirado pelos atos de bravura.
No ano de 1933, Annibal é executado pela policia mineira no curral de sua Fazenda onde penduraram seu corpo em tabuas e praticaram tiro ao alvo, terminando a vida em uma cova rasa no cemitério da cidade de Dores de Campo Formoso-MG.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Annibal Vieira - Herói ou Bandido?


Annibal Vieira

Annibal Vieira foi um famigerado pistoleiro daqueles que encontramos nas histórias de filmes americanos de Velho Oeste.
Filho de Antonio Vieira, cuja profissão seleiro, ensinou o oficio aos filhos: Anníbal, Ubirajara e Moacir. Viveu na Vila do Cipó Torto e, seu Antonio tinha uma filha. Seu nome, Leonilda. Uma linda moça em sua adolescência, mas com retardo mental de seis anos.
Moravam todos em um grande casarão na fazenda Santo Antonio, próximo à Vila Fazenda Casinha, hoje conhecida como Vila do Cipó Torto na cidade de Onda Verde.
Leonilda moça inocente adorava descer próximo ao riacho admirar a jardineira quando por lá passava. Anníbal e Leonilda tinham uma união muito forte, um imenso amor de irmãos.
No ano de 1924, mês de Janeiro, voltavam de uma pescaria as margens do Rio Turvo, Jerônimo funcionário da Câmara de Rio Preto acompanhado do chofer de Praça Martinelli e os três policiais Florindo, Sebastião e Gustavo, ambos de Rio Preto, todos em estado de embriagues, passavam pela estrada próximo a fazenda Sto. Antonio, se deparando com Leonilda, que a forçaram entrar no carro.
Levaram a moça para estrada de Mirassol onde á estupraram. Depois do crime cometido abandonaram a moça no bico do pavão (puteiro) em Rio Preto.
Annibal tinha 16 anos, quando sentiu o ódio no olhar, despertando a fera que há dentro do homem. E num ato de honrar sua irmã, vingou-se, matou um por um. Limpando com sangue a atrocidade cometida com linda Leonilda.
Depois da vingança, Annibal se enveredou pela criminalidade. Considerado por muitos Herói Justiceiro, tornou-se Pistoleiro. Tanta admiração e respeito, passou a ser respeitado por onde passava.
Acabou morto em Minas Gerais fuzilado pela Captura (espécie de policia). Enterrado em uma cova rasa na cidade de Dores de Campo Formoso.

Livro: Cipó Torto: A vida de Annibal Vieira.
Autor: Dr. Wilson Romano Calil.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Folia de Santos Reis do Cipó Torto

Fazenda casinhas.

Assim era conhecida no passado a Vila do Cipó Torto. De propriedade do Sr. Luiz Bernardo da Rosa quando ainda era uma fazenda.

Há 54 anos, a folia de Santo Reis do Cipó Torto acontece. Seu Laurentino Vieira conhecido como “Tino” é embaixador da folia de Santo Reis. Herdou essa tradição de seu pai que herdara de seu avô antigo embaixador.
Essa folia com tradição de 54 anos faz parte da comunidade do Cipó e por esses motivos tornou-se especifica na Vila. Essa folia acontece somente no Cipó e nem outro local.
As visitas nas casas são totalmente programadas e executadas no mês de Novembro. Apenas as casas de membros da folia e da antiga comunidade que integram a Vila são visitadas, independente de morar ou não na cidade de Onda Verde, Rio Preto ou nas fazendas ao redor do Cipó Torto. À aceitação e a fé dessas pessoas transcendem a vontade de preservar e carregar essa tradição.
O inicio da folia acontece no último Domingo de Dezembro e termina com a chegada na Vila do Cipó Torto no final de Janeiro ou no primeiro Domingo de Fevereiro. O motivo pelo qual a festa acontece fora do dia de Reis, se dá pela disponibilidade de tempo que o Sr. Laurentino (Tino) encontra para dividir sua profissão com a tradição de família.