A vida cotidiana e religiosa na fazenda dos Macacos
Quando o sol nasce no horizonte, em seu esplendor alvorecer, raios solares seguem iluminando as frondes centenárias, formando inúmeras sombras que refletem como bússola que aponta para oeste, perpetuando o hino de Rio Preto e abençoando a Fazenda dos Macacos. O qual registra um passado grandioso, cheio de amor e fé, ligada direta à fundação de São José do Rio Preto, onde seu fundador João Bernardino de Seixas Ribeiro responsável mediador pelo nos processos políticos, elevou o arraial de Rio Preto a Município.
As terras da fazenda dos Macacos, deixada por esse gentílico homem como herança aos herdeiros de sua prole, traz consigo uma história de conquista e de imponência, da vida do fundador à criação do município, delineando com diversas contestações factuais ocorridos na propriedade após ter sido herdada por sua neta Dona Avelina Diniz. As terras passou por grande processo judicial que durou longos anos. A demanda da fazenda dos Macacos como assim ficou conhecida, foi palco de muitas tocaias e grilagens. Mas alem disso, traz uma história de muita tradição em seu cotidiano, cheia de alegrias, festas e muita fé cristã. Hoje a fazenda não detem mais seus 3000 alqueires, como a antiga área de terras que dominava em época de Dona Avelina Diniz. Um império conquistado com muito sacrifício mas que sofrera com as grilagens e a luta judicial travada para adquirir de volta seus bens herdados de seu avô o fundador de Rio Preto. É muito comum encontrar na propriedade, traços fortes e características do seu passado. Como o local em que se encontrava a antiga sede da fazenda demolida, dando lugar a uma nova sede que vem assemelhar com a antiga. Devido a valorização dos traços arquitetônicos que lembra muito a antiga sede quando comparada com a foto estampada no livro ilustrado da comarca de Rio Preto de 1927 a 1929 de Abílio de Abrunhosa Cavalheiro e Paulo Laurito. A capela erguida por Dona Avelina Diniz, a frente da porteira na entrada da sede, encontra-se bem preservada tendo a sua frente um pouco as direita um coreto, onde comemorava as festas na fazenda em tempos de gloria. Uma capela que mais se compara a uma Igreja por sua tamanha grandeza, fora erguida para funcionários da colônia não tivesse que se deslocar até a cidade em dias de missas. Das casas coloniais, nada mais restaram apenas uma plantação de cana. Mas o fato mais surpreendente que chama a atenção de todos que por lá passarem, esta localizada próximo ao antigo terreiro de secagem do café, que fica a traz da sede da fazenda, quando você passa a ponte do córrego dos macacos e segue rumo ao platô do terreno, encontra-se o antigo terreiro de secagem de café, ao lado esquerdo de quem vem do oeste sentido a leste. Depara-se com uma gigantesca seringueira com seus próximos o mais de cem anos. Em destaque aos seus pés um antigo curral embarcadouro que foi literalmente engolido pela seringueira, dando a impressão que as cercas do curral brotam de dentro, uma imagem raramente vista por muitos, mas tornando-se uma fusão fantástica de obra divina pelas mãos humanas.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
A vida na Fazenda dos Macacos
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